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ABNT lança norma de 21/05/2020 A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) publicou a Norma ABNT NBR Nota técnica: Clique aqui para fazer donwload
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NOTAS TÉCNICAS IBAPE
Clique no link referente a nota para realizar o download: Nota técnica 06 Inspeção Predial Nota técnica 07 Text Build to Suit ________________________________________________________________ É com muita satisfação que divulgamos o livro “Agricultura Digital: pesquisa, desenvolvimento e inovação nas cadeias produtivas”, lançado durante as comemorações dos 35 anos da Embrapa Informática Agropecuária, que já está disponível gratuitamente na sua versão digital, acesse aqui: https://bit.ly/2I5KJOq A publicação apresenta iniciativas desenvolvidas em conjunto com outros centros de pesquisa da Embrapa e instituições parceiras e traz o contexto atual da agricultura digital no Brasil, principais aplicações e seu ecossistema de inovação. Aproveito para parabenizar e agradecer todos os editores e autores de mais esta obra! Para saber mais acesse: https://bit.ly/36kKFlW ________________________________________________________________ Energia Solar Fotovoltaica e os desafios do setor A energia solar veio para ficar e não tem mais volta, deixou de ser especulação e passou a ser uma realidade com grande potencial de ser protagonista na matriz energética brasileira devido ao crescimento exponencial ao longo dos últimos anos. Dentre alguns fatores que contribuíram para a expansão da fonte em todas as regiões do Pais podemos elencar: a queda nos preços dos equipamentos nos últimos anos, a crise hídrica com escassez das chuvas para abastecer os reservatórios das UHE´s ocasionando a criação das bandeiras tarifárias, a participação da fonte solar nos leilões da ANEEL, os constantes aumentos das tarifas de energia entre outros. A fonte solar fotovoltaico tem se mostrado um setor muito dinâmico com a constante atualização tecnológica dos equipamentos cada vez mais eficientes e uma série de novas aplicações, como uso de drones com câmeras térmicas para monitoramento e segurança de usinas, os estudos avançados em sistemas de armazenamento de energia com as baterias de lition com a tendência para um futuro próximo de desconexão da rede das Distribuidoras. Nos EUA e Europa os carros elétricos já são uma realidade. Contudo, mesmo com o crescimento acentuado, os desafios da Energia solar fotovoltaica no Brasil ainda são grandes principalmente voltados na formação de mão de obra qualificada para atender a grande demanda do setor com qualidade nos projetos e segurança na execução dos sistemas nos telhados brasileiros. É importante pontuar que a fonte solar fotovoltaica é um sistema de Engenharia. E que dessa forma, deve ser projetada e executada por profissional legalmente habilitado e qualificado. Atualmente o que vemos é uma corrida de muitas empresas e profissionais que vislumbraram a oportunidade de um ganho financeiro iminente com a energia solar mas sem a mínima qualificação necessária para realizar a instalação dentro dos padrões técnicos que preconiza as normas da ABNT para implantação de Sistemas de micro e mini geração. Diante deste contexto, de crescimento da fonte solar e das atualizações tecnológicas , da geração de empregos, se faz necessário iniciar o quanto antes um grande debate junto as academias, aos conselhos de classes e instituições governamentais para elaboração de um plano de ação voltados para formação de profissionais com: cursos, seminários, workshops, palestras, especializações e mestrados para atender o desenvolvimento do setor solar fotovoltaico no País. Segundo dados da agencia internacional de energia renovável (International Renewable Energy Agency – IRENA), a fonte solar é que mais gera empregos no planeta. Diante da Pandemia, a fonte solar fotovoltaica tem se mostrado uma ferramenta estratégica com grande potencial para geração de empregos movimentando as economias locais. _______________________________________________ Contribuições da Embrapa para o desenvolvimento do estado do Acre O estado do Acre ocupa 4% da Amazônia brasileira e 2% do território nacional com, atualmente, 85% de sua cobertura florestal conservada. O estado possui uma história de lutas e uma cultura singular que envolve uma diversidade de uso e diferentes territorialidades. Índios, ribeirinhos, extrativistas, pecuaristas, pequenos, médios e grandes produtores fazem desse território um mosaico de usos complexos, composto por terras protegidas (unidades de conservação e terras indígenas), projetos de assentamentos tradicionais e diferenciados, propriedades privadas e terras públicas, que tem as florestas e as pastagens como componentes principais. É nesse contexto de grande diversidade social, econômica e ambiental que a Embrapa, centro de pesquisa com foco regional, atua desde a sua fundação no Acre, na década de 1970, para gerar tecnologias e conhecimentos que possibilitam o uso sustentável dos recursos naturais, o planejamento territorial estratégico do estado, o desenvolvimento e/ou a adequação de sistemas de produção regionais, bem como a agregação de valor à produção agropecuária e florestal brasileira. Essa longa trajetória inclui entregas de alto valor para a sociedade amazônica, desde as pesquisas iniciais, com as culturas de milho, seringueira e consórcio de gramíneas com forrageiras leguminosas, até resultados atuais, como o sistema de agricultura conservacionista para diversificar a produção familiar em solos arenosos, a estratificação da vegetação com uso de Lidar aerotransportado e a BRS Mandobi (primeira cultivar brasileira de amendoim forrageiro propagada por semente). Os resultados gerados têm impacto direto nas principais cadeias produtivas do estado e contribuem para melhoria da renda dos produtores. Do ponto de vista social, a Embrapa trabalha com demandas de grupos variados, de grandes produtores com sistemas integrados, manejo de pastagem e fruticultura até comunidades indígenas, contribuindo para a soberania e segurança alimentar, com suas tecnologias sociais. Pelo viés ambiental, a Empresa investe na geração de tecnologias para valorização da floresta e intensificação de uso nas áreas desmatadas. Nesse aspecto, somente as tecnologias desenvolvidas para a cadeia produtiva da pecuária evitaram o desmatamento de mais de 2 milhões de hectares de floresta primária na Amazônia, em função do incremento da capacidade de suporte das áreas de pastagens, nos últimos 20 anos. A Embrapa Acre possui um campo experimental em Rio Branco, com 1,2 mil hectares, dos quais 220 ha são destinados à pesquisa agropecuária e 980 ha de floresta primária para estudos de manejo de recursos madeireiros e não madeireiros. As pesquisas participativas, estabelecidas a partir de parcerias firmadas, se consolidaram como estratégia de produção de conhecimento. O escritório da Empresa em Cruzeiro do Sul foi recentemente reformado para melhorar as condições de oferta de resultados. A cooperação técnica com mais de 50% dos municípios acreanos tem ajudado a ampliar a capilaridade das ações no estado. Para atender as demandas de diferentes populações rurais acreanas, a Unidade desenvolve pesquisas, em quatro núcleos temáticos: Solos e Agricultura, Produção Animal Sustentável, Produção Floresta, Fruticultura e Plantas Nativas. O grupo de Solos e Agricultura desenvolve tecnologias agropecuárias e modelos agrícolas e de gestão territorial que articulam produção de alimentos, fibra e energia com conservação ambiental. Além disso, busca produzir conhecimento sobre recursos naturais e uso da terra e elaborar indicadores para serviços ambientais e agricultura de baixo carbono para utilização eficiente de áreas já desmatadas. As pesquisas em produção animal geram inovações tecnológicas para a sustentabilidade da bovinocultura de corte e leite, com ênfase na recuperação e intensificação de pastagens e no aumento da produtividade com menor impacto ambiental. Os estudos com produção florestal se concentram no manejo, silvicultura e biotecnologia, com vistas ao uso racional de recursos florestais (nativos e plantados) para melhoria da relação entre serviços ambientais e mudanças climáticas. Já na área de fruticultura e plantas nativas, o trabalho busca desenvolver e adaptar sistemas de produção, avaliar e recomendar variedades de espécies frutíferas (nativas e exóticas), com potencial agroindustrial e alta produtividade, além de enfocar o desenvolvimento de produtos alimentícios com origem na biodiversidade amazônica. Os estudos acontecem de forma articulada. Por exemplo, é prioritário produzir carne em pastagens de qualidade, como reflexo também da maior qualidade dos solos que a produzem, evitando novos desmatamentos. Os setores da agricultura voltados para produção de culturas anuais (arroz, milho e feijão), semiperenes (mandioca, especialmente, algumas frutas tropicais e culturas bioenergéticas) e perenes (café e outras frutas tropicais e culturas bioenergéticas) têm suas demandas por tecnologias tratadas nos diferentes grupos de pesquisa e se alinham com a política de desenvolvimento do Acre, baseada nos produtos do seu zoneamento ecológico-econômico (ZEE), que em muito teve a contribuição da Embrapa Acre. O trabalho de pesquisa conta com a parceria de diferentes instituições, na esfera federal, estadual e municipal, e com o envolvimento de todo o quadro de pessoal da Unidade, atualmente composto por 112 empregados (43% com mestrado ou doutorado), sendo 31 pesquisadores, 45 analistas, 9 técnicos e 27 assistentes, com mais de 50% do pessoal alocado diretamente na atividade fim que é a geração de conhecimento. A Embrapa fez 44 anos de atuação no Acre no dia 10 de junho deste ano, realizando estudos de cenários com elevado grau de maturidade a cada ciclo. Os cenários futuros indicam, na região da Amazônia, a intensificação da pecuária de corte, fortalecimento da cadeia produtiva da castanha-do-brasil e do açaí, consolidação da agricultura familiar, ampliação do uso do manejo florestal de uso múltiplo, desenvolvimento de sistemas integrados com ênfase para a integração lavoura-pecuária-floresta e a expansão da produção de grãos. Assim, nos próximos anos, o foco de atuação da Embrapa no Acre será o conhecimento da base de recursos naturais do estado com uso de inteligência territorial e o avanço tecnológico dos sistemas de produção regionais para agregar valor à produção agropecuária, otimizar o uso dos recursos naturais e a provisão de serviços ambientais, contribuir para a mitigação e adaptação dos efeitos das mudanças climáticas, no contexto da bioeconomia, e apoiar a formulação de políticas públicas para o fortalecimento da produtividade e da sustentabilidade da produção agrícola, pecuária e florestal. |